segunda-feira, 29 de setembro de 2008

À Nuca

Coloridas são as asas
Da borboleta que a veste
De livre espírito, verde
Azul , a alma e o olho
Que de desejo a despe

A grande força às mãos
O homem forte aos pés
A grande força, a paixão
A forte menina, virgem mulher
Delicado furacão

Em sombras e luz, negro em pêlo
Branco em alma, vida e patas
Língua e lábio beijando matizes
Se a beleza se esconde sob o cabelo
A sabedoria se disfarça no peito
Sob a forma de cicatrizes

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