quarta-feira, 15 de julho de 2009

O Dia do Coringa

Beleza de poeta alucinado
Desconstruindo a ética
antiquada e kitch
Um dia de Coringa desvairado
Quem diria, por um instante
Um palhaço brindando Nietschze
Um engenheiro niilista
Arquiteto da anarquia
Anunciando a morte
Por sorte
Ou covardia
Mantém-a sempre à vista
O inferno arde ao lado
O Diabo às gargalhadas
Seu arcanjo maldito
O diverte em palhaçadas
Filho dedicado
Do ventre de mãe gentil
Soldado da desordem
Do sorriso permanente
Beirando o infantil
Ao ver o mundo em colapso
Meros fogos de artifício
De seu legado senil