Minhas ásperas mãos não merecem
O macio do toque da pele tua
Penso te ouvir sussurrar que esperem
Minha dor são teus olhos em pranto
Avelãs inquietas no rosto
E tropeço e caio e para tê-las levanto
Meu desafino acerta o tom
Nas cordas de teus vocais
Delatam ser este meu dom
Declarar-me errando notas musicais
Lábios rachados se hidratam
Abrem-se, em teu sorriso refletem
Os teus tocam, morrem, revivem
Cantam o amor em canção
A dor sofrida em poema
Buscam teu pensamento saber
E se assustam, se calam
Tentam não crer
Os teus também os amam
quarta-feira, 17 de setembro de 2008
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