Por que de preto vestes a morte
Se tão brilhante te ofusca?
Por que não sua cor de sorte?
Pois o que é a vida se não sua busca?
A morte em nada é sofrida
Não mais do que o próprio pensar
Viver a vida é tocar a ferida
É um lento e inevitável suicidar
Do guerreiro a busca incessante
Ápice viva em contraponto
Eternidade no horizonte pungente
Dentre todos, destino inquietante
Contínuo sofrimento absorto
Morrer antes da morte iminente
segunda-feira, 24 de novembro de 2008
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