Vem esta pagar a promessa
De fazer-te solene e feliz
Por uma alma triste, em trevas imersa
Na ponta dos dedos deste poeta aprendiz
Vens em tua forma iluminada
Em azul desenhas meu caminho
Como tinha de ser surgiste, inusitada
E ressuscitaste meu amor, meu carinho
Na folha a maciez do corpo
No lápis a mão a imitá-la
Para o sono velar, meu sopro
Para acordar-te, meu lábio a beijá-la
domingo, 16 de novembro de 2008
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