Tenho os olhos cheios de memória
Da longa jornada que forjei
Das belas paisagens que vi
Das lisas faces que beijei
Tenho os olhos cansados
De falsidades com que sofri
De verdades que me magoaram
De moças por quem vivi
E morri
Tenho os lábios marcados
Dos momentos que me foram negados
Das palavras para as quais os fechei
Dos beijos que me foram roubados
Tenho os olhos leves
Da consciência que não me pesa
Dos sussurros que os acordam
Dos teus, que se abrem a revelar beleza
quarta-feira, 15 de outubro de 2008
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário