É de prata meu espelho
Meu rosto refletido sob a lua
Atira-me à face da alma a fraqueza
Atiro-me aos pés ante a beleza sua
Sob a parreira sou meu passado em raiz
Frente ao vinho vê-se a verdade escondida
Satisfação saber da uva a matiz
Deleite aos lábios provar a fruta embebida
Abre-se a flor aos avessos olhares
Sábia madrugada aquela que o belo salva
Fruto que a estação a sóis viu surgir maduro
Tormenta vislumbrada aos ouvidos murmuro
Sob toques se perde a casca, a pele mostra-se alva
Clama o peito afogar-se em meus mares
quinta-feira, 23 de outubro de 2008
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