Sempre fui um leitor lento
O tempo me morde à escolha da obra
E deste, do pouco que me sobra
Faço votos e reverência ao talento
Levo anos a dobrar da vida, capítulo
A esquecer algo, alguém
E você, é quem?
Foste meu ou de outro bem?
Um desfecho e lhe prometo título
Deste final já sei o começo
E faço da teimosia meu vício
Não peço
Meu ápice eu mesmo teço
Eterno retorno incosciente
Estar voltando ao seu início.
terça-feira, 3 de fevereiro de 2009
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